Inovações, vitórias míticas e uma garrafa de leite: é a Indy 500
Chamam-lhe The Greatest Spectacle in Racing ("o maior espetáculo do automobilismo", numa tradução literal/livre) e tem uma aura só comparável ao Grande Prémio do Mónaco em Fórmula 1, às 24 Horas de Le Mans ou às 24 horas de Daytona: é a mítica prova das 500 Milhas de Indianápolis (Indy 500), que vive este domingo (16.00, Sport TV5) a sua 100.ª edição. A sua história lendária conta-se em dez factos e figuras - de (cerca de) 500 carateres cada, claro está.
1. A corrida
›A prova das 500 Milhas de Indianápolis, uma das etapas do IndyCar Series, principal campeonato de "fórmulas" nos EUA, é uma das mais icónicas corridas a nível mundial: pela extensão (805 quilómetros); pelo cenário (um circuito oval - retângulo com os vértices alongados... - ao qual os pilotos dão 200 voltas); e pelo contexto (é parte do fim-de-semana festivo do Memorial Day, feriado que homenageia militares norte--americanos mortos em combate e se celebra na última segunda-feira de maio). Foi criada em 1911 e só não se realizou em seis anos, devido às guerras mundiais.
2. Um vencedor pioneiro
›Ray Harroun foi verdadeiramente pioneiro: tornou-se no primeiro vencedor da Indy 500 (em 1911) e conseguiu-o com uma invenção inovadora para a época, o espelho retrovisor. Sozinho, ao volante de Marmon 32 Wasp, com espelho, Harroun superou todos os adversários, que corriam com um mecânico a bordo para resolver alguma avaria e dar indicações sobre a retaguarda. A sua vitória foi muito contestada e a organização tornou obrigatória a presença de mecânicos/co-pilotos até 1923. Harroun não voltou a participar, por ter achado a corrida demasiado longa e perigosa.
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