Independente: Juíza e ex-mulher de Rui Verde alega desconhecer ilícitos relacionados com UNI
Lisboa, 19 jan (Lusa) - A juíza Isabel Magalhães, que começou hoje a ser julgada pela Relação de Lisboa em processo extraído do caso da Universidade Independente (UNI), alegou desconhecer os ilícitos financeiros praticados na UNI e que documentos com a sua assinatura "não são verdadeiros".
Maria Isabel Pinto Magalhães, ex-mulher do ex-vice-reitor da UNI Rui Verde (arguido no processo principal), está acusada de um crime de branqueamento de capitais e dois crimes de falsificação de documentos, num caso relacionado com a dissipação do património que o casal adquiriu alegadamente com dinheiro que pertencia à Universidade, entretanto extinta.
Isabel Magalhães, que se divorciou em 2006 de Rui Verde (ano em que se iniciou a investigação), optou por prestar declarações como arguida ao coletivo de juízes formado pelos desembargadores Ricardo Cardoso (presidente) Filipa Macedo e Heitor Vasques Osório, relatando o relacionamento mantido com o ex-marido desde os bancos da faculdade.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.