Lisboa tem uma carteira de 208 empreendimentos turísticos, a larga maioria hotéis, com parecer positivo do Turismo de Portugal (TdP), número que quase duplica a oferta existente em termos de unidades (contabilizam-se 210). De acordo com o sistema de informação do TdP, estes projetos em carteira irão disponibilizar mais 23 237 camas, que se somarão às 44 130 em operação..Caso todos estes investimentos se concretizem, Lisboa irá contar com 418 empreendimentos turísticos e 67 367 camas, sem contar com a oferta de alojamento local..As intenções de investimento, muitas das quais têm ainda de passar pelo crivo da autarquia liderada por Fernando Medina, seguem a onda de crescimento do turismo. Os números do Instituto Nacional de Estatística são promissores para o setor. Entre janeiro e agosto deste ano, só a Área Metropolitana de Lisboa registou mais de 9,8 milhões de dormidas, um crescimento de 1,1% face ao mesmo período de 2017. O Banco de Portugal já fez saber que os turistas em território nacional deixaram 10,9 mil milhões de euros nos primeiros oito meses do ano, um aumento homólogo de 11%..O Porto, por sua vez, tem uma carteira de 93 empreendimentos turísticos com parecer positivo do Turismo de Portugal, número que, tal como em Lisboa, quase duplica a oferta existente em termos de unidades (existem 96). Estes projetos irão disponibilizar mais 9627 camas, que se somarão às 12 473 atuais. Caso todos estes investimentos se concretizem, o Porto irá contar com 189 empreendimentos turísticos e 22 100 camas, excluindo a oferta de alojamento local..Mário Ferreira, empresário do setor, recorda que a "cidade está na moda", mas que "não se deve ir por anúncios mas por concretizações". Em Portugal, "tudo demora muito tempo, já tive projetos que demoraram três anos e outros em que estou há 20", frisou..A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, salvaguarda que "os pareceres favoráveis não significam o licenciamento do projeto". Nota que "nos últimos cinco anos têm sido concretizados cerca de um terço dos projetos cujo parecer é solicitado ao TdP". Contudo, sublinha que "nos últimos dez anos a oferta hoteleira e a procura turística duplicaram em todo o país", mostrando que há "uma forte dinâmica de investimento"..José Manuel Esteves, diretor-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similiares de Portugal (AHRESP), saúda estes investimentos que, na sua opinião, "desenvolvem a economia portuguesa, criam postos de trabalho e riqueza". Para o dirigente, "todos os hotéis são bem-vindos", até porque "nos dias que correm é irreversível o crescimento do turismo a nível mundial"..O responsável da AHRESP sublinha que o país "deve estar adequado em termos de infraestruturas, nomeadamente aeroportuárias", sublinhando a importância da resolução do esgotamento do aeroporto de Lisboa, "e olhar para as ofertas de produto". Na sua opinião, "há espaço para hotéis de luxo, de três estrelas, rurais ou alojamento local, competindo aos investidores assumirem os seus riscos". Confrontado com um possível excesso de oferta, José Manuel Esteves adianta que "a tendência é encontrar novas localizações descentralizadas", fora das grandes cidades, como já acontece em Lisboa. Em jeito de conclusão, afirma: "O turismo está a dar e, como diz a Organização Mundial do Turismo, vai continuar, só é preciso solicitar qualidade na oferta".
Lisboa tem uma carteira de 208 empreendimentos turísticos, a larga maioria hotéis, com parecer positivo do Turismo de Portugal (TdP), número que quase duplica a oferta existente em termos de unidades (contabilizam-se 210). De acordo com o sistema de informação do TdP, estes projetos em carteira irão disponibilizar mais 23 237 camas, que se somarão às 44 130 em operação..Caso todos estes investimentos se concretizem, Lisboa irá contar com 418 empreendimentos turísticos e 67 367 camas, sem contar com a oferta de alojamento local..As intenções de investimento, muitas das quais têm ainda de passar pelo crivo da autarquia liderada por Fernando Medina, seguem a onda de crescimento do turismo. Os números do Instituto Nacional de Estatística são promissores para o setor. Entre janeiro e agosto deste ano, só a Área Metropolitana de Lisboa registou mais de 9,8 milhões de dormidas, um crescimento de 1,1% face ao mesmo período de 2017. O Banco de Portugal já fez saber que os turistas em território nacional deixaram 10,9 mil milhões de euros nos primeiros oito meses do ano, um aumento homólogo de 11%..O Porto, por sua vez, tem uma carteira de 93 empreendimentos turísticos com parecer positivo do Turismo de Portugal, número que, tal como em Lisboa, quase duplica a oferta existente em termos de unidades (existem 96). Estes projetos irão disponibilizar mais 9627 camas, que se somarão às 12 473 atuais. Caso todos estes investimentos se concretizem, o Porto irá contar com 189 empreendimentos turísticos e 22 100 camas, excluindo a oferta de alojamento local..Mário Ferreira, empresário do setor, recorda que a "cidade está na moda", mas que "não se deve ir por anúncios mas por concretizações". Em Portugal, "tudo demora muito tempo, já tive projetos que demoraram três anos e outros em que estou há 20", frisou..A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, salvaguarda que "os pareceres favoráveis não significam o licenciamento do projeto". Nota que "nos últimos cinco anos têm sido concretizados cerca de um terço dos projetos cujo parecer é solicitado ao TdP". Contudo, sublinha que "nos últimos dez anos a oferta hoteleira e a procura turística duplicaram em todo o país", mostrando que há "uma forte dinâmica de investimento"..José Manuel Esteves, diretor-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similiares de Portugal (AHRESP), saúda estes investimentos que, na sua opinião, "desenvolvem a economia portuguesa, criam postos de trabalho e riqueza". Para o dirigente, "todos os hotéis são bem-vindos", até porque "nos dias que correm é irreversível o crescimento do turismo a nível mundial"..O responsável da AHRESP sublinha que o país "deve estar adequado em termos de infraestruturas, nomeadamente aeroportuárias", sublinhando a importância da resolução do esgotamento do aeroporto de Lisboa, "e olhar para as ofertas de produto". Na sua opinião, "há espaço para hotéis de luxo, de três estrelas, rurais ou alojamento local, competindo aos investidores assumirem os seus riscos". Confrontado com um possível excesso de oferta, José Manuel Esteves adianta que "a tendência é encontrar novas localizações descentralizadas", fora das grandes cidades, como já acontece em Lisboa. Em jeito de conclusão, afirma: "O turismo está a dar e, como diz a Organização Mundial do Turismo, vai continuar, só é preciso solicitar qualidade na oferta".