Hormonas e substâncias relacionadas

Esta classe agrupa as substâncias que são normalmente versões sintetizadas de hormonas produzidas pelo próprio corpo humano com o objectivo de estimular ou regular o funcionamento de outros órgãos. Entre estes produtos estão dois dos dopantes que se suspeita serem dos mais utilizados no desporto: a eritropoietina (EPO) e a hormona de crescimento (hGH).
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A primeira é uma hormona produzida pelos rins que estimula a produção de glóbulos vermelhos por parte da medula óssea. A sua versão sintética foi desenvolvida para tratar anemias ou ajudar as pessoas com insuficiência renal, mas rapidamente começou a ser muito utilizada no desporto, essencialmente nos desportos de resistência.

Se quase todos os tipos de EPO são detectáveis, apesar de obrigarem os cientistas a melhorarem constantemente os seus métodos, já o consumo de hGH tem passado totalmente impune, apesar de se suspeitar ser muito usada como substituta dos anabolizantes, ou em conjugação com estes dopantes. O método de despiste da hGH foi usado nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, mas teve de ser suspenso e o seu regresso ocorreu durante o Campeonato da Europa de futebol de 2008.

O factor de crescimento IGF-1, um dos resultados da transformação da hGH pelo fígado, também pode originar sanções desportivas. O mesmo acontece com as gonadotrofinas (hormonas que estimulam as funções das glândulas sexuais, nomeadamente a produção de testosterona, um anabolizante), mas apenas para os atletas masculinos, e com a insulina, para quem não é insulino-dependente, pois esta substância tem poderes anabolizantes.

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