Hollywood passa cada vez mais pelo pequeno ecrã, antes e depois da fama

Longe vão os tempos em que o pequeno ecrã era encarado como uma alternativa de quem não conseguia ter um lugar no cinema. A televisão não só deixou de ser o parente pobre da sétima arte como vive atualmente a sua idade de ouro. Serve de rampa de lançamento para atores em início de carreira e de consagração para artistas que já nada têm a provar. E a Academia de Hollywood sabe disso. Não é à toa que grande parte dos atores que neste ano, na 87.ª cerimónia dos Óscares, levaram a cobiçada estatueta dourada para casa têm no seu currículo uma passagem pela TV. Ou várias.

J.K. Simmons, galardoado na categoria de Melhor Ator Secundário, é um dos exemplos mais evidentes. O ator mereceu os aplausos da crítica e venceu todos os prémios para os quais estava nomeado graças à sua performance no filme Whiplash. Mas não é só no cinema que J.K. Simmons tem brilhado. O ator tem tido uma presença regular no pequeno ecrã, com papéis para todos os gostos. Na série Oz, produzida pela HBO, deu vida ao líder da irmandade ariana Vernon Schillinger, em Lei & Ordem interpretou o psiquiatra forense Dr. Emil Skoda e em Closer foi Will Pope, chefe adjunto da polícia de Los Angeles. No ano passado virou-se para o género comédia e juntou-se à série Growing Up Fisher, entretanto cancelada pela NBC.

Além dos vários papéis que teve na televisão, J.K. Simmons também foi convidado para fazer participações especiais em séries conceituadas, tais como ER - Serviço de Urgência, Sem Rasto, Nip/Tuck e Spin City, entre outras.

Mas o norte-americano J.K Simmons não é o único ator oscarizado com um percurso televisivo consistente. Também a premiada atriz norte-americana Julianne Moore, que venceu a estatueta dourada na categoria de Melhor Atriz pelo seu desempenho no filme O Meu Nome é Alice, tem um passado ligado às séries exibidas no pequeno ecrã.

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