Hepatites afetam dois mil milhões de pessoas em todo o mundo

Em Portugal deverá haver cerca de 40 mil portugueses infetados com o vírus da hepatite C que não sabem que têm a doença. Mas basta uma simples picada no dedo para conhecer o diagnóstico e para garantir o acesso ao tratamento permite salvar vidas, evitar transplantes e devolver a qualidade de vida. No Dia Mundial das Hepatites Virais, que se assinala a 28 de julho, veja ou oiça mais um podcast da série "Diálogos: Saúde e Futuro", que abordará o tema e procurará esclarecer todas as dúvidas sobre estas patologias.
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A eliminação das hepatites virais é hoje uma prioridade da Organização Mundial de Saúde (OMS). Portugal aceitou o repto ainda antes da pandemia, e assumiu o compromisso de cumprir esta meta até 2030. É certo que, como refere Rui Tato Marinho, a pandemia comprometeu alguns dos objetivos definidos para o período entre 2020 e 2022, mas, para o Diretor do Programa Nacional para a Eliminação das Hepatites Virais, ainda é possível concretizar este plano de ação. Contudo, admite, "é preciso colocar o fígado na cabeça de todos". Ou seja, garantir que o tema das doenças que representam a quarta causa de morte em Portugal seja uma prioridade e que esteja presente no dia-a-dia dos portugueses, mas também dos profissionais de saúde.

Rui Tato Marinho é um dos especialistas presentes na conversa que dará corpo a mais uma edição dos podcasts "Diálogos: Saúde e Futuro", promovidos pelo Diário de Notícias, com o apoio da AbbVie. O debate, a propósito do Dia Mundial das Hepatites Virais, que se assinala nesta data, terá como objetivo clarificar a forma como podem prevenir-se estas patologias, mas também como se diagnosticam e como podem ser tratadas. Uma das mensagens importantes, salienta, é que são doenças silenciosas e assintomáticas, mas que têm tratamento (no caso da Hepatite B) e cura (no caso da Hepatite C).

Guilherme Macedo, diretor do serviço de gastroenterologia do Hospital de São João e presidente da Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia, também marcará presença nesta conversa. Ao Diário de Notícias revela que cerca de 40 mil portugueses podem estar atualmente infetados com o vírus da hepatite C e desconhecer que vivem com a patologia, uma estimativa baseada em estudos realizados em Portugal e noutros locais. É por isso que, defende, "fazia sentido que toda a população fizesse o teste pelo menos uma vez na vida", e explica que basta uma picada no dedo para conhecer o diagnóstico.

Ouça em baixo a versão podcast:

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