Há um ano a independência da Ossétia do Sul e Abkházia

Faz na quarta-feira um ano que o Kremlin reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, duas repúblicas separatistas da Geórgia. <br /><br /><br />
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Não obstante esses novos Estados terem sido reconhecidos apenas pela Rússia e a Nicarágua, o dirigente russo, Dmitri Medvedev, afirma que essa decisão é "irreversível".

Moscovo deu esse passo depois de uma longa luta entre os separatistas ossetas e georgianos, apoiados pela Rússia, contra o Governo da Geórgia. Essa luta culminou com uma guerra russo-georgiana e uma vitória das tropas de Moscovo.

Na capital russa, o Partido Rússia Unida, dirigido por Vladimir Putin, decidiu assinalar a data com um encontro, quarta-feira, entre os seus dirigentes e Eduard Kokoiti, Presidente da Ossétia do Sul.

Em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, representantes dos governos russo e osseta irão assinar um acordo sobre as questões do desenvolvimento social dessa república separatista, que prevê investimentos russos nessas áreas.

No mesmo dia será inaugurado o gasoduto "Dsuarukau-Tskhinvali", que irá fornecer gás natural russo à Ossétia do Sul.

Alpinistas da Ossétia do Sul e Abbházia irão assinalar o aniversário da independência dessas repúblicas com uma escalada à montanha de Khalatza (3998 metros), o mais alte cume osseta.

Na Abkházia, a data será também assinalada com uma exposição de automóveis antigos.

Este mês, Dmitri Medvedev visitou a Ossétia do Sul e Vladimir Putin, primeiro-ministro russo, visitou a Abkházia, tendo feito promessas de grande ajuda financeira a esses territórios separatistas.

Essas visitas provocaram os protestos da Geórgia, União Europeia e Estados Unidos, que consideram que Moscovo violou o princípio da inviolabilidade das fronteiras.

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