Há novas obras de Vieira da Silva para ver em Lisboa

Exposição com obras de onze contemporâneos de Vieira da Silva e Arpad Szenes ajudam a mostrar a singularidade do trabalho do casal na Paris dos anos 30
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"Nem dando a volta ao mundo seria possível ver estas obras". As palavras são de Marina Bairrão Ruivo, diretora do Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, em Lisboa, numa referência ao texto escrito por Antonio Tabucchi para o catálogo da exposição que assinalou os 10 anos da instituição. Aí, o escritor italiano referia que para se verem as 80 obras-primas da pintora reunidas em Vieira da Silva nas coleções internacionais seria necessário fazer uma volta ao mundo.

Agora, com A Linha do Espaço - Vieira da Silva, Arpad Szenes e os seus Contemporâneos, nem assim seria possível. A explicação é simples: grande parte das 56 obras da pintora desta exposição pertence a coleções particulares. Tal como as 23 de Arpad Szenes e as 13 de outros artistas, contemporâneos do casal e com os quais estabeleceram uma relação mais ou menos próxima. "A intenção da exposição é oferecer outro museu aos visitantes: são obras que nunca viram ou que nunca viram juntas. Coisas nunca vistas, mais secretas - porque estão em coleções particulares", explica Marina Bairrão Ruivo.

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