H1N1: Vacinas disponíveis justificam vacinação antecipada
"Tínhamos algumas vacinas disponíveis, dado que só se utilizou uma dose nos adultos que foram vacinados até agora, pelo que dentro do que era possível e do que estava programado antecipámos o alargamento às crianças até aos 12 anos", disse a ministra da Saúde.
Ana Jorge garantiu que esta decisão nada teve a ver com excedente de vacinas, explicando que "Portugal fez uma reserva e uma compra de seis milhões de vacinas para três milhões quando eram necessárias duas doses", frisou.
"Aquilo que se sabe hoje é que o vírus vai ficar em circulação e vai ser o vírus da próxima gripe. Há toda a vantagem de, progressivamente, as pessoas se poderem vacinar", frisou.
Em relação ao alargamento a outros grupos, a ministra respondeu: "Ainda estamos a vacinar as pessoas dos grupos A, B e C. Só depois disso é que a comissão técnica de vacinação irá fazer a indicação de quem são os grupos prioritários".
A ministra da Saúde falava à margem da assinatura de um protocolo entre a Fundação Portugal Telecom e o Centro Hospitalar do Porto - Maternidade Júlio Dinis que visa disponibilizar o serviço Baby Care, que permite aos pais de bebés prematuros ver os seus filhos a qualquer hora do dia, a partir de um computador ligado á Internet.
Em cada incubadora abrangida pelo sistema está instalada uma pequena câmara de vídeo que se liga a um servidor de vídeo. Para utilizarem esta solução, basta aos progenitores aceder à Internet e conhecerem a palavra-chave associada à incubadora onde está o seu bebé.
O sistema é idêntico que já existe na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, com a diferença de que "este está ligado 24 horas por dia", disse a ministra da Saúde.
O objectivo é que "os pais possam diminuir a sua ansiedade e o seu stress e portanto ser um facilitador da tranquilidade", acrescentou Ana Jorge.