Guilherme Cossoul em dia de 129º aniversário

Instituição privada inaugura hoje uma livraria e uma galeria, que vão juntar-se às muitas atividades culturais que promove e à formação artística que dá. As quotas, um ou outro apoio e a teimosia permitem a sobrevivência
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Uma placa com as insígnias da Câmara colocada no n.º 61 da Av. Dom Carlos I, em Santos, Lisboa, diz que aquele edifício é da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Na verdade, não lhe pertence, apesar da longa história da instituição naquele local, tal como o terramoto que o destruiu também não ter acontecido em 1775, como lá está escrito, mas sim 20 anos antes. As incorreções são vistas como um fait-divers por quem, com muita teimosia, insiste em dar continuidade ao trabalho da Sociedade, 129 anos após a sua criação. Em dia de aniversário, estão previstas para hoje mais de 12 horas de atividades culturais e a inauguração de dois novos espaços: uma livraria e uma galeria.

Responsabilidade de Ricardo Ribeiro, a livraria ocupa o rés-do-chão do edifício que "estava completamente ao abandono" e onde agora estão dispostos quase quatro mil livros. A primeira edição de Comunidade, de Luiz Pacheco, acabadinho de chegar, é o último orgulho do alfarrabista e deverá estar à venda por cerca de 60 euros.

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