Grupo Fametal/Alaço investe 4,5 ME para automatizar produção e quer reforçar internacionalização

A Fametal/Alaço, especializada em construção metálica e revestimentos metálicos, investe 4,5 milhões de euros em novos equipamentos nas duas fábricas de Ourém, em Santarém, para aumentar a competitividade, nomeadamente no mercado externo, avançou hoje o grupo português.
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O administrador Hélder Frade explicou que o investimento na compra de novos equipamentos vai permitir ao grupo "automatizar o processo de fabrico e aumentar a produtividade", colocando a empresa num dos "patamares mais elevados" ao nível da inovação nesta área em termos internacionais.

"Com a introdução de robôs no processo de fabrico vamos aumentar o procedimento tecnológico e vamos ser ainda mais competitivos, nomeadamente no mercado externo, onde somos reconhecidos pela qualidade dos produtos", explicou.

A introdução de novas linhas de produção para a Alaço, empresa que no grupo que produz revestimentos metálicos, veio completar o leque de investimentos efetuados pelo grupo português, refere em comunicado.

Com o investimento realizado nas duas unidades fabris, o grupo espera aumentar a faturação global em 12,5% no final deste ano, para 22,5 milhões de euros, depois de ter atingido 20 milhões de euros nos dois anos anteriores, respetivamente.

"Para respondermos de forma positiva às exigências do mercado tivemos de ajustar o processo de fabrico, tendo em conta mecanismos tecnológicos mais avançados", explicou Hélder Frade", lembrando que no grupo "aposta-se sempre na excelência aliada ao investimento, à tecnologia e à inovação".

Esta "postura arrojada" fez da empresa "pioneira em Portugal na construção e fabrico de estruturas metálicas", através de vigas de "alma cheia" (em aço apto para aplicações onde as propriedades de resistência prevalecem sobre as de deformação e ductilidade), disse o gestor.

"Estamos constantemente a avaliar novas possibilidades para nos tornarmos mais competitivos. Por isso, criámos a empresa Alaço, que permite que hoje estejamos a exportar para países, de onde antigamente importávamos", salientou.

A introdução do sistema robotizado, segundo Hélder Frade, "não vai implicar a saída de trabalhadores", sendo que atualmente o grupo emprega 140 trabalhadores diretos e 50 indiretos e a perspetiva é vir a reforçar o seu número para fazer face ao aumento da produção e dos projetos em Portugal e no estrangeiro.

Com um escritório em França, o grupo tem uma presença assídua em mercado como a Argélia, Guiné e Porto Rico.

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