Grupo CUF vai encerrar fábrica em Pontevedra
Segundo a agência de notícias espanhola Efe, o encerramento da Elnosa, de acordo com executivos portugueses, ocorre "devido à falta de título legal" para poder continuar a produzir cloro, em Lourizán, localidade de Pontevedra, devido à falta de resposta do Governo autonímico ao pedido de prorrogação da concessão.
O presidente da comissão de trabalhadores, Avelino Garcia, explicou que já era esperada "esta decisão" e que o encerramento era uma "morte anunciada", em especial após a alteração de Governo em Madrid.
Avelino Garcia disse que a Elnosa, "previsivelmente", vai avançar para um Expediente de Regulação de Emprego em agosto e que afeta 16 pessoas que, nos últimos meses, têm estado a desmantelar a tecnologia de mercúrio.
Desde modo, apenas 28 trabalhadores podem manter-se, sendo-lhes oferecida a possibilidade de transferência para a fábrica que o grupo adquiriu em Torrelavega (Cantabria), salvo alguma alteração de última hora.
A comissão de trabalhadores vai informar os funcionários da reunião realizada com a direção do grupo CUF, num plenário agendado para quinta-feira.
Os administradores do grupo CUF também se encontraram hoje com o vice-presidente do Governo Autonómico, Alfonso Rueda, e com os assessores de Economia e Meio Ambiente, Francisco Conde e Beatriz Mato, respetivamente, para informá-los dos seus planos no imediato.
Fontes do Governo galego asseguram que, embora os proprietários da Elnosa não lhes tenham dito "de forma categórica que fecham" as suas instalações em Pontevedra, lhes foi dito que a sua continuidade "é muito difícil" devido à falta de resposta para a prorrogação da concessão.