Governo integra 2995 trabalhadores no SNS

Profissionais contratados com vínculo temporário passam a definitivos. Rendimento dos filhos deixa de contar no terceiro escalão do complemento solidário para idosos.
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O governo anunciou nesta quinta-feira a contratação, a título definitivo, de 2995 trabalhadores para o Serviço Nacional de Saúde. Trata-se de profissionais que já integram o SNS, contratados a termo ao abrigo do regime excecional criado para fazer face à pandemia de covid-19, e que agora passam a ter vínculo definitivo.

De acordo com a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, este total integra 1320 assistentes operacionais, 912 enfermeiros, 480 assistentes técnicos, 220 técnicos superiores de diagnóstico e 63 relativos a outras atividades.

O número total não engloba os "concursos habituais de recrutamento de pessoal médico que estão a decorrer" - "911 postos de trabalho para médicos hospitalares, 39 para médicos de saúde pública e 435 para especialistas de medicina geral e familiar".

Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, considerou que a contratação destes profissionais completa aquele que foi o compromisso do governo para este ano, no âmbito do plano de melhoria da capacidade de resposta do SNS. Recorde-se que este plano, que teve tradução no Orçamento do Estado para 2020 prevê a contratação de 8400 profissionais em 2020 e 2021, o que corresponde a um número de 4200 neste ano. Uma meta que Mariana Vieira da Silva diz estar cumprida com estas 2995 contratações a título definitivo, somadas aos 1385 postos de trabalho para pessoal médico, perfazendo um total de 4380 postos de trabalho.

O Conselho de Ministros aprovou também o decreto-lei que altera o regime relativo ao complemento solidário para idosos eliminando o impacto dos rendimentos dos filhos também no terceiro escalão (já não era aplicada nos primeiro e segundo escalões). Esta medida estava prevista no Orçamento do Estado para este ano.

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