Google lança o Pixel com serviços online para fazer frente ao iPhone 7

Empresa dona do Android lança smartphone e associa-lhe serviços com espaço ilimitado na "nuvem"
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Um dispositivo de última geração, com a mais recente versão do sistema operativo Android e serviços online "aditivados". Assim é o novo smartphone Pixel, que a Google apresentou esta terça-feira, em São Francisco, que pretende fazer frente ao 'best seller' iPhone. E que, tal como o concorrente, vem em versões "normal" e XL

Ao contrário do que acontece com a Apple, a empresa por trás do motor de busca mais usado no mundo não se coíbe de dar pormenores técnicos acerca do novo aparelho: o Pixel tem corpo de alumínio e vidro (Gorilla Glass 4), ecrã AMOLED (de 5 polegadas ou 5,5 polegadas no XL), processador Qualcomm Snapdragon 821 -- Quad Core de 2x 2,15 GHz (XL) e 2x 1.6 GHZ --, 4 gigas de RAM e baterias de 3450mAh (XL) e 2770mAH. A câmara é de 12,3 megapíxeis.

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O smartphone vem ainda com leitor de impressões digitais e, fez questão de destacar a Google na apresentação, tem uma entrada tradicional de headphones.

O Pixel é fabricado pela empresa da Taiwan HTC, mas traz o logótipo da Google.

Mas não é apenas pelas características técnicas - e estéticas - que a Google quer convencer os seus clientes. Como fez questão de dizer o novo diretor para dispositivos da empresa, Rick Osreloh, o Pixel "representa o melhor em hardware e software feito pela Google".

Dito por outras palavras: quem compre um destes aparelhos tem acesso gratuito a serviços online ampliados.

O mais evidente é o prometido espaço ilimitado na "nuvem" para guardar cópias em alta resolução de fotos e vídeos (atualmente, os clientes Google apenas podem guardar imagens em resolução mais baixa).

O telefone traz ainda o Google Assistant, o serviço de "inteligência artificial" que inclui o Google Now - os utilizadores de iPhone chamar-lhe-ão "a Siri da Google" (e os da Microsoft "a Cortana").

Outra das vantagens exclusivas deste Pixel será a possibilidade de receber atualizações do sistema operativo (OS) diretamente da Google, com um mínimo de interferência das operadoras móveis. Este é um pormenor relevante uma vez que normalmente os utilizadores Android nunca sabem bem quando a última versão do OS chega ao seu aparelho, dependendo das decisões dos fabricantes dos aparelhos ou das operadoras móveis.

Regressando ao hardware, a empresa mostrou ainda o dispositivo Daydream, um suporte em que se encaixa o Pixel que o transforma em óculos de realidade virtual. Com um preço anunciado de 79 dólares (70,5 euros) -- mais impostos -- pretende ser mais um argumento para tornar a realidade virtual numa ferramenta do quotidiano.

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