Geórgia diz que ataques a infraestruturas na Ucrânia são "crimes de guerra"

A Presidente da Geórgia garantiu que Tbilisi continuará a dar apoio "firme" à Ucrânia.
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A Presidente da Geórgia, Salomé Zurabishvili, assegurou esta sexta-feira que os ataques russos contra infraestruturas de energia na Ucrânia são "crimes de guerra" que estão a provocar uma crise humanitária.

"Estes são crimes de guerra inaceitáveis, visando a população civil", declarou Zurabishvili na rede social Twitter.

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A Presidente georgiana garantiu que Tbilisi continuará a dar apoio "firme" à Ucrânia.

Salomé Zurabishvili acrescentou que os ataques russos causam uma crise que afeta milhões de ucranianos.

A Geórgia apoia a Ucrânia em todas as plataformas internacionais e acolheu cerca de 30.000 refugiados daquele país.

Ao mesmo tempo, o país caucasiano não impôs sanções a Moscovo, argumentando que isso teria sérias consequências para a economia da Geórgia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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