Galp e BCP afundam Bolsa

Só quatro empresas do PSI-20 fecharam em alta, num dia em que os investidores ficaram à espera das decisões da Fed.
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A Bolsa fechou ontem com perdas de 0,6%, num dia sem grande história nem transacções, com os investidores à espera que Ben Bernanke, o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), anuncie novas medidas de estímulo à economia norte-americana, que começa a dar repetidos sinais de abrandamento. A curva negativa do mercado reflecte, sobretudo, a forte queda das acções da Galp (-1,89%), em sintonia com a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais; e do BCP (-1,6%), agora que os investidores já digeriram os resultados semestrais do sector financeiro e os bons resultados dos stress tests. A descida da EDP (-0,83%) e BPI (-1,14%) também penalizaram a Bolsa. E até a Portugal Telecom caiu 0,21%, depois dos fundos aliados da Telefónica na guerra pela Vivo terem anunciado segunda-feira, já depois do fecho do mercado, que alteraram as suas participações: a UBS passou a ter menos de 2% e a TPG-Axon ficou com mais de 5% da operadora portuguesa. "Essencialmente, a Bolsa viveu uma correcção técnica dos pesos-pesados, após os recentes ganhos", explica Nuno Milheiro, da DIF Broker, em declarações à Reuters. Mas a verdade é que só quatro empresas fecharam em alta: a EDP Renováveis ganhou 0,17%, no dia em que o New York Times dedica um extenso artigo à aposta portuguesa nas energias renováveis; a Jerónimo Martins valorizou 1,19%; a Mota-Engil subiu 1,2% e a Brisa recuperou 0,29%.

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