Futebol: I Liga -- Rio Ave -- Desportivo de Chaves (declarações)
Miguel Cardoso (treinador Rio Ave): "Não vou comentar as palavras de um colega de profissão [Luís Castro]. Mantivemos o foco durante todo o desafio, e jogamos de forma valente para procurar ganhar.
Cumprimos exemplarmente com o que tínhamos preparado. Não abdicámos dos nossos princípios, construímos a partir de trás, enquanto que o Chaves usou a bola longa. Fomos mais eficazes e justificamos o resultado.
Conquistámos pontos a um adversário direto, mas continua tudo em aberto. Há um conjunto de equipas com possibilidade de ficar com o quinto lugar e nós continuamos a ser uma delas.
Ainda temos dois jogos difíceis, frente a Paços de Ferreira e Sporting de Braga, e resta-nos manter o foco, sabendo que as coisas podem errar, antes de dar certo".
Luís Castro (treinador do Desportivo de Chaves): Tenho a certeza que o golo que marcamos foi limpo. O árbitro validou, mas depois do vídeoárbitro entendeu colocar a dúvida e o árbitro acabou por anular. Até uma criança de cinco anos veria que era golo.
Estou perplexo como isto aconteceu. Depois ainda houve tempo para mais dois penáltis e já não conseguimos repor a nossa intenção, porque a equipa ficou perturbada e desequilibrada.
Vínhamos com a intenção clara de ganhar, trabalhamos muito para poder discutir ainda alguma coisa. Entramos bem, fortes, variámos o jogo e rematamos, até chegou que essa altura [do golo anulado]. Depois ainda houve uma outra história na segunda parte.
Até aceitaria a derrota se equipa não conseguisse atingir os seus objetivos ou tivesse infelicidade, mas perturba-me muito as injustiças e perder assim custa muito.
É a primeira vez em muitos anos que falo da arbitragem, mas não posso virar a cara ao que aconteceu.
As três equipas em campo não estiveram ao mesmo nível".