Fundação Igreja que Sofre apoiou em 2016 mais de 5.300 projetos

A fundação que ajuda os cristãos perseguidos em todo o mundo, A Igreja que Sofre (AIS), anunciou hoje ter recolhido 128 milhões de euros em 2016, parte dos quais para refugiados, mas alerta que o valor é insuficiente.
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"Se em 2016 foram apoiados 5.303 projetos, a verdade é que também tiveram de ser recusados 2.109 outros projetos por falta de verbas disponíveis", refere a fundação no balanço de 2016 enviado à Lusa.

O aumento dos contributos também se verificou em Portugal, com o secretariado nacional a recolher mais de três milhões de euros.

A nível internacional o Médio Oriente, África, Europa Central e de Leste e a Ásia, foram as regiões do mundo que mais beneficiaram desta ajuda, que, segundo a AIS, permite ajudar à sobrevivência de mais de 43 mil sacerdotes em África e na Ásia, assim como quase de 11 mil seminaristas em todo o mundo.

"Quase 50% da ajuda que chega aos cristãos no Iraque, por exemplo, é fornecida através da Fundação AIS", afirma o comunicado.

Construção ou reconstrução de seminários, capelas, igrejas e catedrais, destruídos devido à guerra, atos terroristas ou calamidades naturais, são, segundo a fundação, algumas das prioridades.

Apoio diário na subsistência a milhares de cristãos forçados a abandonar as suas casas e todos os seus haveres, por causa do terrorismo e do radicalismo religioso, é outra das apostas da AIS, que reverte os donativos em ajuda internacional, através do apoio a projetos.

O ano passado ficou marcado pela Campanha da Misericórdia, promovida a nível internacional pela Fundação AIS a pedido expresso do papa Francisco.

A campanha materializou-se, desde então, em projetos em países como o Líbano, a Colômbia, a República Centro-Africana e a Índia.

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