Força Aérea: Exercício militar atrai cada vez mais estrangeiros

Exercício militar anual da Força Aérea envolve em 2016 mais aeronaves e militares, nacionais e estrangeiros, que em anos anteriores.
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O ministro da Defesa enalteceu esta terça-feira "a capacidade de atração e prestígio junto dos aliados" que dá a Portugal o exercício militar Real Thaw 2016, da Força Aérea.

Esse exercício anual da Força Aérea, que também envolve os três ramos das Forças Armadas, está a "atrair mais países e mais meios", referiu Azeredo Lopes, que falava na base aérea de Beja.

Trata-se do "reconhecimento do que é a Força Aérea", demonstrada pela capacidade de "planeamento e organização" de um exercício que este ano juntou 42 aeronaves - 19 das quais estrangeiras - e 3500 militares (cerca de 700 dos quais estrangeiros), sublinhou o governante, acompanhado pelos quatro chefes militares, por deputados da Comissão de Defesa, pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna e por vários adidos militares.

O Real Thaw é um exercício conjunto (com Marinha e Exército) e combinado (com outros países) sedeado em Beja, que começou a 21 de fevereiro e termina a 4 de março, com a finalidade de treinar e qualificar as forças envolvidas para as missões e cenários de emprego previsíveis. As aeronaves envolvidas vão desde os caças de ataque e defesa aérea aos aviões de transporte e aos helicópteros.

Por comparação com anos anteriores, o Real Thaw 2010 juntou 40 aeronaves e cerca de 2600 militares e, em 2011, foram 39 aviões e helicópteros e 2900 militares. O exercício de 2012 envolveu 32 aeronaves e 2800 militares, em 2013 foram 38 aeronaves e 3100 militares, em 2014 participaram 43 aeronaves e 3000 militares em 2014 e, por fim, no ano passado foram 39 aeronaves e cerca de 3000 militares.

Azeredo Lopes adiantou que o processo de modernização dos aviões C-130 vai avançar em breve, seguindo "os trâmites normais [e] a par da aquisição de novos aviões de transporte".

Quanto ao recurso a fundos comunitários, o governante lembrou que Bruxelas não financia a aquisição de equipamentos militares mas os que se destinam a fins civis.

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