'Mapona' (nu em língua sotho) é o nome do primeiro filme pornográfico produzido na África do Sul em que as actrizes são negras. Isto acontece 16 anos após o fim do Apartheid. O diálogo entre actores, ainda mais ligeiro do que as suas roupas, é nos principais idiomas africanos do país: zulu, xhosa e sotho. O produtor, Tau Morena, classifica o filme como "uma experiência voyeurista" e indica que esta é uma história de "pessoas normais para pessoas também elas normais" num país onde 80% da população é negra, indica à AFP . Desde que o filme se estreou, a 30 de Setembro, já vendeu 5 mil cópias de DVD em sex-shops. Esta iniciativa levantou polémica, pois muitas pessoas afirmam que serve para encorajar práticas sexuais desprotegidas no país mais afectado do mundo pelo vírus da sida. Num total de 50 milhões de habitantes, 5,2 milhões de adultos são portadores do VIH. "Todos os actores fizeram os testes para detectar o vírus e outras doenças sexualmente transmissíveis . Cada cena de sexo do filme implica o uso de preservativo", defendeu o produtor. Uma raridade no panorama sul-africano. O realizador já prometeu um 'Mapona' 2.