Filme de Kathryn Bigelow vence quinta premiação
O filme Zero Dark Thirty, de Kathryn Bigelow (a mesma realizadora do oscarizado Estado de Guerra, de 2008), que acompanha a operação secreta norte-americana que localizou Ben Laden, voltou a vencer mais uma premiação nos EUA. E poucos dias depois de ter sido escolhido pelo New York Film Critics Circle (onde venceu os prémios para Melhor Filme e Melhor Realizador, triunfando ainda na categoria de Melhor Direção de Fotografia, distinguindo aí o trabalho de Greig Frasere), pelo National Board Review (onde triunfou nas categorias de Filme, Realização e Atriz), pelos Críticos Online de Nova Iorque(Filme e Realização) e Boston Society of Film Critics (Filme, Realização e Montagem) ganha agora três distinções pela Washington D.C. Area Film Critics Association, a associação de críticos da capital norte-americana. Zero Dark Thirty arrecador as distinções para Melhor Filme, Melhor Realização e ainda Melhor Atriz, destacando assim o trabalho de Jessica Chastain.
A premiação deste grupo de críticos - que como as demais serve para vincar tendências que poderão sugerir eventuais nomeações e até mesmo vitórias nos Oscares - destacaram ainda o tranalho como Melhor Ator de Daniel Day-Lewis em Lincoln, de Steven Spielberg, que contava à partida com nove nomeações.The Master, de Paul Thomas Anderson, venceu Melhor Ator Secundário (Philip Seymour Hoffman) e Banda Sonora (Jonny Greenwood). Les Miserables, Tom Hooper, ganhou Melhor Atriz Secundária (Anne Hathaway) e Melhoe Elenco.
Estreado na última semana nas salas de cinema portuguesas, Amour, de Michel Haneke (que os críticos de cinema de Los Angeles destacaram este fim de semana como sendo o Melhor Filme do ano) ganhou como Melhor Filme Estrangeiro.
David O. Russell vence Melhor Argumento Adaptado por Silver Linings Playbook e Rian Johnson ganha Melhor Argumento Original por Looper. Cloud Atlas, de Andy e Lana Watchovsky e Tom Tykwer destacou-se como Melhor Direcção Artística e Claudio Miranda ganhou Melhor Direção Fotográfica por A Vida de Pi, de Ang Lee, que estreia em Portugal no próximo dia 20. O prémio para Melhor Desempenho de um Jovem coube a Quvenzhané Wallis em Beasts of the Southern Wild, de Behn Zeitlin, que recentemente teve antestreia entre nós na noite de abertura do Lisbon & Estoril Film Festival.
Paranorman, de Sam Fell e Chris Butler, produzido pelos estúdios Laika (os mesmos que nos deram Coraline) ganhou a categoria de Melhor Filme de Animação. Bully, documentário de Lee Hitsch sobre o bullying online em escolas norte-americanas, foi eleito como Melhor Documentário.