"A gestão das personalidades é um aspeto muito importante para arbitrar um jogo. Trabalhamos em conjunto com 22 jogadores e com outras pessoas, todos com personalidades diferentes. Temos que ser capazes de nos relacionarmos com todas essas personalidades", afirmou Brych, numa entrevista publicada no sítio da UEFA na internet.O árbitro germânico, de 41 anos, considerou ser "uma honra" arbitrar "o jogo de clubes mais importante da Europa" e disse estar ansioso pelo dia do encontro, agendado para sábado às 19:45, no estádio nacional do País de Gales, em Cardiff..Esta não será a primeira final de Brych, que em 2014 dirigiu a final da Liga Europa entre o Benfica e o Sevilha, que terminou com a vitória dos espanhóis por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após o empate sem golos no tempo regulamentar e no prolongamento..Em Cardiff, no jogo que oporá o Real Madrid à Juventus, Brych vai ter como assistentes os seus compatriotas Mark Borsch e Stefan Lupp, e como árbitros de baliza Bastian Dankert e Marco Fritz. ."O trabalho de equipa é crucial para nós, e o facto de trabalharmos juntos, durante muitos anos é um enorme benefício", afirmou, acrescentando: "Isso permite-nos saber como cada um de nós reage, não só nos ajudamos uns aos outros a tomar as decisões certas, mas também transmitimos mutuamente confiança e encorajamento"..Felix Brych garante que toda a equipa de arbitragem está comprometida com "a responsabilidade de proteger a imagem do futebol".."Quando entrarmos todos em campo e tocar o hino da Liga dos Campeões, eu e a minha equipa estaremos totalmente concentrados no jogo", explicou, acrescentando: "Estaremos determinados em fazer um bom início pois, tal como os jogadores, ficamos mais confiantes quando tudo corre bem nos primeiros minutos"...