Feira de empresas portuguesas promove áreas afetadas pelos fogos

Portugal Expo abriu esta sexta-feira, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa, com seis dezenas de empresas nacionais.
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Promover as regiões afetadas pelos trágicos incêndios de 2017 e angariar investimentos para a sua reconstrução e revitalização constitui um dos objetivos da Portugal Expo, disse esta sexta-feira o organizador do evento ao DN.

Francisco da Silva, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Luxemburguesa (CCILL), explicou após a cerimónia de inauguração da feira que os três dias do certame vão permitir informar os luxemburgueses sobre "as vantagens de fazer negócio ou investir em Portugal".

Turismo, reabilitação urbana, imobiliário e agricultura sustentável são alguns dos setores que a CCILL considera terem interesse particular para os investidores luxemburgueses, adiantou Francisco da Silva.

Contudo, o principal objetivo da Portugal Expo - agora na sua segunda edição - passa por colocar as empresas portuguesas no centro de "um mercado de 11 milhões de consumidores com um dos mais elevados poderes de compra" da UE.

[destaque:60 empresas participantes]

Com seis dezenas de empresas portuguesas e na presença do embaixador de Portugal, Carlos Pereira Marques, da representante da AICEP e de responsáveis do Ministério da Economia luxemburguês (um dos quais formado no LNEC e falante de português), Francisco da Silva enfatizou a importância de uma feira que permite "mostrar o que se faz" no país em matéria de turismo, vinhos, gastronomia, imobiliário ou materiais para casa.

Aspeto crucial da feira, para a CCILL, é ajudar as empresas portuguesas a estar presentes naquele mercado, sem necessidade de terem intermediários a colocar ali os seus produtos - e a ficarem com uma parte as verbas que o negócio envolve.

Para se ter uma ideia da ordem de grandeza, Francisco da Silva frisou ao DN que o volume de negócios entre Portugal e o Luxemburgo - onde um quinto da população é portuguesa - atingiu os mil milhões de euros em 2017.

Esse valor duplica o existente em 2012, pelo que em cinco anos conseguiu-se "uma recuperação espetacular" em matéria de balanço entre importações e exportações entre os dois países: o racio desfavorável a Portugal em menos 28% apresenta agora um saldo positivo de 27%.

"Conseguimos alcançar um intervalo de mais 45% no nosso volume de negócios", enfatizou o presidente da CCILL, uma estrutura criada em 2003 e uma das 45 câmaras de comércio portuguesas no mundo.

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