Federer iguala em Wimbledon recorde do lendário Björn Borg

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"Ganhar contra um campeão como Rafael significa muito para mim, sobretudo perante o olhar de Björn Borg. Rafael é um jogador fantástico. Estou muito contente por ganhar este título antes que ele tome conta de tudo", reagiu Roger Federer depois de vencer pela quinta vez consecutiva o torneio de Wimbledon.

Roger Federer ganhou a Rafael Nadal em cinco sets, pelos parciais de 7-6 (9/7), 4-6, 7-6 (7/3), 2-6 e 6-2, num encontro que durou três horas e 45 minutos.

O número um mundial igualou o número de vitórias de Borg, que estava nas bancadas a assistir à final. Esta foi a segunda vez que Borg esteve em Wimbledon depois da sua retirada do circuito profissional em 1981.

Este foi o 11.º título de Federer em torneios do Grand Slam - Open da Austrália, Roland-Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos - e a sua final mais difícil. O suíço está a três títulos do recorde do americano Pete Sampras (14) e a um do australiano Roy Emerson (12). Em Wimbledon, Sampras também é recordista, com sete títulos conquistados.

"Foi um jogo muito disputado. Disse-lhe junto à rede que também merecia vencer. Mas... hoje fui eu quem teve sorte", frisou Federer.

O espanhol, que na segunda semana do torneio teve de jogar todos os dias devido às inúmeras paragens devido à chuva, não ficou muito triste com a derrota.

"Perdi, mas esta foi uma semana extraordinária. Tive uma semana difícil com a chuva. Perdi com um grande jogador, a quem devemos render homenagem", afirmou Nadal.

O tenista espanhol está agora mais bem preparado para se impôr na relva londrina do que estava em 2006, quando também perdeu com Federer. Nadal ofereceu ao público de Wimbledon a final mais emotiva depois do triunfo de Goran Ivanisevic sobre Patrick Rafter, em 2001.

"Rei" incontestado na terra batida de Roland-Garros, Nadal começa a ter mais qualidades e mais capacidades para vencer Federer não só em Londres, como também no Open dos Estados Unidos, onde não passou dos quartos-de-final em 2006, próxima etapa do Grand Slam, e no Open da Austrália, em 2008.

Ontem, foi ainda Federer quem festejou e quem, numa atitude pouco habitual, partilhou a sua emoção com o público londrino.| Com agências

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