FBI confirma que governo da Coreia do Norte é o responsável pelo ataque informático à Sony Pictures

Investigação confirmou as suspeitas. FBI referiu que ataques informáticos como este são uma das maiores ameaças à segurança dos EUA.
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O FBI afirmou que o governo da Coreia do Norte é o responsável pelo ataque cibernético à Sony Pictures, que afetou seriamente a operacionalidade da empresa, levando ainda ao cancelamento estreia do filme sobre o plano da CIA de assassinar o líder Kim Jong-un.

No comunicado publicado pela Reuters lê-se que a investigação incluiu o FBI e outros departamentos e agências do governo norte-americano. Uma das razões que levou à conclusão foi a forma de atuar ter sido em vários pormenores idêntica a atos idênticos realizados no passado, como o ataque a bancos e media sul-coreanos em março de 2013.

"Apesar do FBI estar a verificar uma grande variedade e um aumentar de ataques cibernéticos, a natureza destrutiva deste ataque, juntamente com a sua natureza coerciva, diferencia-o", referiu o FBI. A agência frisou ainda que "o ataque da Coreia do Norte à Sony Pictures reafirma que os ataques informáticos são uma das ameaças mais graves à segurança dos EUA".

O ataque feito pelos auto-intitulados "Guardiões da Paz" no final de novembro provocou, como explicou o FBI, a destruição de vários sistemas e o roubo de dados pessoais e comerciais da Sony Pictures. A rede informática da empresa ficou inoperacional.

O filme da Sony Pictures sobre o assassinato do líder norte-coreano Kim Jong-un terá estado na origem do ataque. Já em junho a Coreia do Norte ameaçou "retaliar sem piedade" os EUA se o filme Uma Entrevista de Loucos fosse estreado. Após o ataque, a Coreia do Norte negou a responsabilidade, mas elogiou o que chamou de "ato de justiça". No entanto, a suspeita sempre recaiu no governo norte-coreano, mesmo por parte da própria Sony Pictures.

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