Farda usada pelos GNR é um sufoco

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Dia feriado em tempo de Verão é sinónimo de "sufoco" para os militares da GNR que se encontram no serviço interno em todos os escalões de comando, lamenta ao DN o presidente da Associação Socio-Profissional da Guarda (ASPIG). Segundo José Alho, nos dias feriados, como vai suceder no sábado, é obrigatório o uso do chamado "grande uniforme". "Aquilo é uma coisa napoleónica, abotoado até ao queixo e com plástico por dentro, que só deveria ser usado em cerimónias militares", diz o presidente da associação ao DN, revelando que se trata de uma prática com "dezenas de anos de vigência", mas que deveria ser "revogada". Aliás, a direcção ASPIG já fez recentemente uma proposta neste sentido ao comando-geral da GNR, não tendo, no entanto, até agora obtido qualquer resposta. "Não é nada confortável para estes militares, muitas vezes sob um sol abrasador e temperaturas na ordem dos 40 graus ou mais, em postos territoriais sem o mínimo de condições de trabalho do interior País, terem de atender os civis dentro deste uniforme", garante José Alho.

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