Fantasporto recebe ministra da Cultura

A 30.ª edição do Fantasporto arrancou ontem no Teatro Rivoli  com a antestreia do filme 'Solomon Kane'
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Ontem deu-se início à abertura oficial do Fantasporto 2010, sendo que a organização confirmou as presenças da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e da governadora civil do Porto, Isabel Santos.

Mas como o Fantasporto se trata de um festival internacional de cinema o evento apresentou na sessão de abertura, em estreia europeia, no Grande Auditório do Teatro Rivoli, o filme Solomon Kane, do britânico Michael J. Bassett e que participa na competição de Cinema Fantástico.

Todavia, o programa do festival começou no Pequeno Auditório do Rivoli, com uma conferência inserida no ciclo "Robótica e Cinema", por Aníbal Ollero, professor da Universidade espanhola de Sevilha.

Este ciclo de conferências faz parte de um projecto comissariado pelo Laboratório de Sistemas Autónomos do Instituto Superior de Engenharia do Porto e pela Sociedade Portuguesa de Robótica, que visa apresentar uma nova visão do cruzamento do conhecimento e das artes.

E, depois do primeiro dia, os filmes continuam no Fantasporto. Hoje serão exibidos no Grande Auditório do Teatro Rivoli títulos provenientes de Índia, França, Coreia do Sul ou Reino Unido. Às 19.00 vai passar nesta sala Loins of Punjab, realizado pelo indiano Manish Acharya, sendo uma comédia musical ao estilo Bollywood.

Já o filme que se segue, às 21.15, La Horde, de Yannick Dahan e Benjamin Rocher, caracteriza-se pelas suas referências aos filmes noir e por uma temática ligada ao cinema de acção e horror.

Às 23.15 será exibido Thirst, do mesmo realizador de Old Boy e Lady Vengeance, o sul-coreano Chan-Wook Park. O filme foi apresentado no Festival de Cannes na selecção oficial, sendo que conta a história de um padre católico que, após uma viagem a África, é confrontado com "as tentações da carne, a luxúria do sexo e o fascínio pelo sange".

Já no Pequeno Auditório do Rivoli, o dia de hoje estará reservado a clássicos do cinema, como é o caso de Boudu Sauvé des Eaux (1933), de Jean Renoir, Cet Obscur Objet du Désir (1977), de Luis Buñuel, ou La Belle et La Bête (1946), de Jean Cocteau.

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