Faculdades da Universidade Nova juntam-se no Campus de Campolide

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A Universidade Nova de Lisboa renasce com novo ritmo, novo nome e novo corpo. Simplesmente Nova, vai agregar no Campus de Campolide todas as faculdades de Lisboa, tornar-se mais competitiva e maximizar a utilização dos instrumentos existentes, garante o reitor António Rendas.

Ao fim de três anos com esta equipa a gerir a universidade, o reitor diz que a casa está arrumada, as estruturas estão montadas, a formação curricular está toda adaptada a Bolonha e a capacidade de investigação científica é reconhecida dentro e fora do País.

"O objectivo é dar um sinal para dentro da instituição de que há a necessidade e capacidade de competir mais para o exterior, mas sobretudo juntar esforços para que tudo o que existe na universidade possa ser mais utilizado pelo conjunto", diz, em entrevista à Lusa, a propósito dos 37 anos da universidade, assinalados hoje.

A mensagem que o reitor quer passar é de "mudança de ritmo": manter os instrumentos habituais de intervenção, mas acelerar a capacidade de intervenção nas várias áreas onde as universidades estão neste momento a competir.

Para tal, estão em curso mudanças que passam por juntar as faculdades que existem dentro de Lisboa no mesmo espaço físico.

A Nova é uma "universidade metropolitana", porque está em Lisboa, Almada e Oeiras, diz António Rendas, acrescentando que a possibilidade de instalar também em Campolide a Faculdade de Ciências Humanas "vai ser muito importante para activar ainda mais o que acontece no campus".

Além disso, perspectiva-se uma intensificação ainda maior da zona com o projecto "Lisboa Cidade Erasmus". "Se, como tudo indica, a penitenciária de Lisboa [junto ao Campus de Campolide] for uma alavanca muito importante para a 'Lisboa Cidade Erasmus', para o maior acolhimento de estudantes estrangeiros, ficamos muito próximos dessa infra-estrutura que vai ser muito benéfica para a cidade" e uma mais-valia para a universidade, considera.

Para a Faculdade de Ciências e Tecnologia, na Costa da Caparica, existe também a intenção de criar um parque de ciência e ter uma actividade ligada à cidade de Almada. "Não é um parque de ciência e tecnologia", alertou, "é um parque de ciência, onde estão espécies animais, vegetais, toda a parte ligada ao ambiente".

Quanto à Faculdade de Ciências Médicas, no Campo de Santana, Lisboa, tem as instalações praticamente em fase de acabamento, ocupando uma área que estava devoluta no Instituto Câmara Pestana. "Mas é importante perceber que estão pessoas por detrás disto. Não estamos só a construir edifícios, já existem recursos humanos de muita qualidade que vão ocupar esses espaços", sublinha.

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