Uma tragédia inesperada, que dominou quase toda a primeira página do Diário de Notícias a 29 de janeiro de 1986. "Às 16 e 38 de ontem (hora de Lisboa), a nave espacial Challenger, que descolara segundos antes para a sua décima missão em torno da Terra, explodia à vista de centenas de pessoas, matando os sete tripulantes, entre os quais se encontrava uma professora, que daria, para os seus alunos, uma lição a partir do espaço", explicava o nosso jornal.."Foi tudo muito rápido e inexplicável, segundo as testemunhas paralisadas de pavor: uma enorme bola de fogo envolveu a nave e os foguetes de propulsão, sucedendo-se uma chuva de destroços que caíram no Atlântico, numa área de cerca de vinte quilómetros. À vista do terrível espetáculo, ninguém teve esperanças de que houvesse sobreviventes. As brigadas de socorro, lançadas pouco depois em paraquedas, apenas encontraram destroços da nave", podia ler-se no texto, que explicava que este era o quarto acidente espacial com vítimas, num total de 14 mortos: quatro na União Soviética e dez nos Estados Unidos..Este acidente na Florida paralisou as missões espaciais desta natureza durante largos meses, durante os quais foi realizada uma extensa investigação em que se concluiu que uma anilha provocou toda a tragédia. Antes da explosão, a Challenger tinha realizado nove missões, todas completadas com sucesso.
Uma tragédia inesperada, que dominou quase toda a primeira página do Diário de Notícias a 29 de janeiro de 1986. "Às 16 e 38 de ontem (hora de Lisboa), a nave espacial Challenger, que descolara segundos antes para a sua décima missão em torno da Terra, explodia à vista de centenas de pessoas, matando os sete tripulantes, entre os quais se encontrava uma professora, que daria, para os seus alunos, uma lição a partir do espaço", explicava o nosso jornal.."Foi tudo muito rápido e inexplicável, segundo as testemunhas paralisadas de pavor: uma enorme bola de fogo envolveu a nave e os foguetes de propulsão, sucedendo-se uma chuva de destroços que caíram no Atlântico, numa área de cerca de vinte quilómetros. À vista do terrível espetáculo, ninguém teve esperanças de que houvesse sobreviventes. As brigadas de socorro, lançadas pouco depois em paraquedas, apenas encontraram destroços da nave", podia ler-se no texto, que explicava que este era o quarto acidente espacial com vítimas, num total de 14 mortos: quatro na União Soviética e dez nos Estados Unidos..Este acidente na Florida paralisou as missões espaciais desta natureza durante largos meses, durante os quais foi realizada uma extensa investigação em que se concluiu que uma anilha provocou toda a tragédia. Antes da explosão, a Challenger tinha realizado nove missões, todas completadas com sucesso.