Executado nos Estados Unidos é 1.500.º desde restabelecimento pena capital em 1976

Washington, 21 jun 2019 (Lusa) - Um homem de 42 anos foi executado na quinta-feira, nos Estados Unidos, elevando para 1.500 o número de execuções realizadas no país, desde que a pena de morte foi restabelecida em 1976.
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Condenado pela morte de um guarda prisional em 1996, Marion Wilson foi declarado morto à 21:52 de quinta-feira (01:52 de sexta-feira em Lisboa), depois de receber uma injeção letal na prisão de Jackson, no sul de Atlanta, no estado da Geórgia.

"Eu nunca matei ninguém", disse o afro-americano, quando lhe foi pedido para dizer as últimas palavras antes de ser aplicada a injeção letal.

Wilson foi executado pelo homicídio de Donovan Corey Parks, um guarda de prisão, de 24 anos.

O júri deu como provado que, na noite de 28 de março de 1996, Wilson e o cúmplice Robert Earl Butt, executado em maio do ano passado, mataram a vítima a tiro, numa loja em Atlanta, capital do estado da Geórgia (sudeste).

A investigação não conseguiu determinar qual dos dois disparou contra Donovan Corey Parks, e por essa razão acusaram os dois do crime de homicídio.

Esta foi a 1.500.ª execução nos Estados Unidos desde que o Supremo Tribunal restaurou a pena de morte em 1976.

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