Evite o perigo do radão com a 'Teste Saúde'
Principal fonte de radiação para o ser humano, o radão é um gás sem cor, cheiro ou sabor. Só é possível conhecer a concentração com medições. Presente em toda a superfície terrestre, não é tóxico, mas desintegra-se com facilidade e dá origem a elementos radioactivos prejudiciais. Quando inalados, chegam aos brônquios, irradiam para os tecidos vizinhos e, no limite, causam tumores pulmonares. Estima-se que seja a segunda causa de cancro do pulmão, depois do tabaco.
Estudos mostram que, em cada cem pessoas expostas todos os dias a mais de 400 Bq/m3 (unidade de medida da radioatividade), seis sofrem daquele tipo de cancro. Na prática, estas condições duplicam o risco de contrair a doença. Este é superior nos fumadores.
A maioria dos portugueses não está exposta a níveis elevados de radão. O mesmo não acontece com os habitantes dos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Castelo Branco, que vivem em zonas graníticas. No distrito de Portalegre, a serra de São Mamede também apresenta riscos. O radão provém da desintegração do urânio, característico do granito.
No geral, a concentração na atmosfera é baixa. Mas, em ambientes fechados, como habitações, por vezes, atinge níveis preocupantes. Os valores mais elevados encontram-se em pisos inferiores, como caves, arrecadações e superfícies térreas. O perigo diminui com a distância do chão. O solo de granito é a principal fonte de radão, que se infiltra nos edifícios por fissuras e fendas no pavimento (por exemplo, entre os azulejos) e nas paredes, bem como nas uniões das canalizações.
As superfícies interiores revestidas de granito, como paredes e bancadas, também libertam quantidades significativas, sobretudo se houver pedras fracturadas não isoladas, por exemplo, com verniz. Algumas paredes de tijolo e cimento, em divisões pouco ventiladas, podem libertar radão se contiverem areia proveniente de zonas graníticas com elevado teor de rádio e urânio.
No Inverno, nas casas menos ventiladas, a quantidade deste gás no interior pode ser o dobro da registada no Verão. A ingestão de água com radioatividade não causa problemas, mas a inalação dos vapores é mais um factor de exposição. Viver numa zona granítica não é sinónimo de teores elevados: tudo depende da qualidade da construção, da manutenção e da ventilação. A única forma de conhecer a concentração é recorrer a um laboratório habilitado.
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