Num jantar-comício em Paço de Arcos (Oeiras) -- num espaço com capacidade para mil pessoas, mas com várias mesas vazias, ao contrário do que tem sido habitual -, Paulo Rangel acusou o PS de ser "a favor do controlo e do fim da imparcialidade das instituições públicas."."Não estou a falar neste ímpeto controleiro por acaso. Se nós olharmos aquilo que é a maior vergonha, o maior escândalo, o caso Berardo (...) na altura do Governo Sócrates era o mesmo ímpeto de controlo da banca", apontou..Paulo Rangel defendeu que "se os portugueses não querem que haja mais casos Berardos, se não querem que haja interferência na independência e na autonomia do BdP não podem votar no PS, não podem votar em António Costa"..O BCE fez várias críticas à proposta de lei do Governo para a supervisão financeira, referindo incompatibilidades com o sistema europeu de bancos centrais, aumento de pressão política e pouca clareza na proposta..O ministro das Finanças, Mário Centeno, já assegurou em Madrid que serão feitas as "clarificações que forem necessárias" face às "dúvidas" do Banco Central Europeu.