As delegações dos dois países. Quem é quem

Kim Jong-un e Donald Trump viajaram até Singapura e não foram sozinhos. Conheça quem os acompanhou neste encontro histórico
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As delegações que acompanharam o líder norte-coreano e o Presidente dos Estados Unidos em Singapura integraram, entre outros elementos, quatro mulheres do lado de Kim Jong-un e altos funcionários da confiança de Donald Trump.

A cimeira histórica entre o Presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte teve início dia 12 de junho, em Singapura, com um histórico aperto de mão entre Donald Trump Kim Jong-un.

Delegação da Coreia do Norte:

Kim Yong-chol. Principal conselheiro político de Kim Jong-un desde que o líder norte-coreano iniciou, em janeiro, uma ofensiva de paz com os EUA e a Coreia do Sul.

Ri Su-yong. Atual representante do Partido dos Trabalhadores para os assuntos internacionais e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros. Era embaixador da Coreia do Norte na Suíça quando o líder norte-coreano estudou no país.

Ri Yong-ho. Ministro dos Negócios Estrangeiros. Com 61 anos, o diplomata já se apresentou como chefe da delegação norte-coreana durante negociações de desarmamento nuclear nucleares com seis países.

No Kwang-chol. Atual ministro das Forças Armadas. A sua nomeação para um dos principais cargos militares foi oficialmente confirmada na segunda-feira.

Choe Son-hui. Vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e a diplomata de nível mais alto da Coreia do Norte.

Kim Yo-jong. Vice-diretora do Comité Central do Partido dos Trabalhadores e a a irmã mais nova de Kim Jong-un. Especialistas veem-na como a segunda maior autoridade num país que é governado pela família Kim há sete décadas.

Hyon Song-wol. Política e artista pop norte-coreana. Liderou a delegação aos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul.

Kim Sung-hae. Diretora de departamento do Partido dos Trablhadores que lida com as relações intercoreanas.

Delegação dos Estados Unidos:

Mike Pompeo. Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros norte-americano. Foi quem leu, no passado dia 24 de maio, perante uma comissão parlamentar, a carta que Trump enviou ao líder norte-coreano a cancelar a cimeira. Oito dias depois, o Presidente norte-americano voltou atrás na decisão.

John Kelly. Chefe de gabinete da Casa Branca. Em março disse que Deus "castigou-o" por ter trocado o cargo de secretário da Segurança Interna para passar a ser "a mão direita" do Presidente norte-americano.

John Bolton. Conselheiro de segurança nacional e ex-embaixador da ONU. No início da década de 2000, quando era funcionário do governo de George W. Bush, um comunicado do governo norte-coreano já o havia definido como "uma escória humana".

Sarah Sanders. Assessora de imprensa da Casa Branca desde a tomada de posse de Donald Trump.

Sung Kim. Embaixador dos EUA nas Filipinas, especialista nas questões relacionadas com o programa nuclear norte-coreano.

Matthew Pottinger. Assessor presidencial para assuntos asiáticos.

Este é o primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.

Este encontro histórico ocorre depois de, em 2017, as tensões terem atingido níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), face aos sucessivos testes nucleares de Pyongyang e à retórica beligerante de Washington.

A cimeira começou pouco depois das 09:00 de terça-feira (02:00 em Lisboa), num hotel em Singapura, e resulta de uma corrida contra o tempo - com uma frenética atividade diplomática em Washington, Singapura, Pyongyang e na fronteira entre as duas Coreias -, em que houve anúncios, ameaças, cancelamentos e retratações surpreendentes.

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