Pedro Passos Coelho defendeu esta posição numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, na residência oficial de São Bento, em Lisboa..Questionado sobre o que poderá levar os polacos a investir em Portugal nas atuais circunstâncias, o primeiro-ministro português respondeu: "Este é o momento até mais adequado para poder investir em Portugal"..O chefe do executivo PSD/CDS-PP alegou que dois terços do "ajustamento económico" que Portugal precisava de fazer estão feitos.."Não apenas estamos a corrigir os desequilíbrios muito fortes que herdámos do ponto de vista macroeconómicos, como estamos a lançar as bases de uma nova economia, que pode prosperar para futuro em melhores condições do que aquelas que tivemos até antes da crise", acrescentou..Segundo Passos Coelho, o Governo tem enfrentado os problemas que impediam o crescimento sustentado da economia portuguesa, através de transformações estruturais.."A maior parte dessas transformações, apesar de demorarem ainda algum tempo a refletirem-se no desempenho económico, estão lançadas e, em grande medida, estão cumpridas. O que significa, portanto, que, para futuro, quem investir agora em Portugal terá melhores condições para crescer do que teve no passado", defendeu..O primeiro-ministro português referiu que o executivo adotou recentemente "vários instrumentos voltados para a captação do investimento na segunda metade do ano de 2013".."O ambiente próprio para investir é hoje melhor do que foi nos dois últimos anos. Eu espero que os investidores polacos possam olhar para essas oportunidades que o ajustamento que o país já fez abre para futuro. É possível ter bons negócios em Portugal para os para próximos anos", reforçou..Nesta conferência de imprensa conjunta, o primeiro-ministro português qualificou de "excelentes" as relações políticas e económicas entre Portugal e a Polónia..Em matéria de política europeia, Passos Coelho renovou o apelo a uma rápida concretização da união bancária europeia, que combata a "fragmentação dos mercados financeiros", e considerou necessária "uma análise muito aprofundada" no próximo Conselho Europeu sobre o "agravamento da situação económica na Europa e, em particular, o aumento do desemprego entre os mais jovens".