Lisboa, 30 dez (Lusa) -- A CT da Galp defende o reforço da posição estatal após o fim da cláusula do acordo parassocial que obriga os principais acionistas a manterem as posições e elogia a prestação de Ferreira de Oliveira à frente da petrolífera.."A nossa posição é de que a empresa deve ser fundamentalmente do Estado e estar subordinada aos seus interesses. Com isto, não dizemos que a Galp devia ser 100 por cento pública, mas o Estado deve ter capital suficiente para ter uma posição determinante", disse à agência Lusa Hugo Basto, representante da Comissão de Trabalhadores (CT) da petrolífera..Atualmente, a Amorim Energia e a ENI são os principais acionistas da Galp, tendo cada uma 33,34 por cento do capital social (o máximo permitido pelo acordo parassocial), detendo a Parpública 7,0 por cento e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) 1,0 por cento. No entanto, o banco público tem direitos de preferência na petrolífera o que faz com que, na prática, qualquer alteração no quadro societário da Galp implique o acordo da CGD..Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.