Empresa investigada por promover turismo sexual

Uma empresa de turismo norte-americana que organizou excursões à Amazónia está a ser investigada por suspeitas de explorar turismo sexual no Brasil, noticia hoje o jornal Folha de S. Paulo.
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Segundo o jornal, a Wet-A-Line Tours é alvo de um processo no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e está também a ser processada no Brasil, onde é ainda alvo de um processo a empresa Santana Ecofish Safari, parceira brasileira que organizava passeios em Manaus.

De acordo com o jornal, que cita a investigação da Polícia Federal, pelo menos 15 raparigas foram vítimas de violação e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair.

A empresa, segundo a investigação, utilizava iates luxuosos, camuflados de barcos de pesca desportiva para estrangeiros.

"O pacote incluía o turismo sexual", disse o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes.

As raparigas são da cidade de Autazes, a 118 km de Manaus, e segundo a polícia eram aliciadas para participar nos passeios pesqueiros.

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