Em Portugal há cerca de 200 jesuítas
"Os jesuítas procuram ser uma ordem com um espírito missionário que tem estado muito no mundo da cultura e, desde a sua fundação, sempre tiveram colégios e universidades", declarou o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, também ele jesuíta.
A Companhia de Jesus foi fundada em 1540, por Santo Inácio de Loiola, aprovada pelo então Papa Paulo III. Entre os companheiros do fundador estiveram os portugueses São Francisco Xavier e o padre Simão Rodrigues.
Outros jesuítas portugueses célebres são o escritor Padre António Vieira e, na atualidade, o primeiro reitor da Universidade Católica Portuguesa, José Bacelar de Oliveira.
De acordo com o site da Internet dos jesuítas em Portugal, a caraterística principal deste instituto religioso é "estar pronto para poder desempenhar qualquer missão na Igreja, onde for mais urgente, mais necessário, mais universal".
A atividade dos jesuítas visa a evangelização do mundo, através da "defesa da fé e da promoção da justiça, em permanente diálogo cultural e inter-religioso.
"Dedicamo-nos à espiritualidade promovendo os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loiola e publicando livros e revistas de ajuda à vida de oração. Dedicamo-nos à educação através dos nossos colégios. Dedicamo-nos à pastoral juvenil através do trabalho pastoral nos colégios e nos centros universitários", refere a apresentação da Companhia de Jesus.
Em Portugal, os jesuítas têm três colégios e quatro centros universitários.
Segundo o padre Manuel Morujão, a Companhia de Jesus sempre esteve "muito ligada também à presença em países de missão". Atualmente, encontram-se jesuítas portugueses missionários em Moçambique, em Angola em Timor, na Província Chinesa e na Província do Japão.
Segundo o site da Companhia de Jesus, a Província Portuguesa é formada por 237 jesuítas. Destes, 160 encontram-se em Portugal e 21 estão noutros países.
Estes jesuítas pertencem, no fundo, à família religiosa do novo Papa Francisco, hoje eleito.
Sobre o cardeal Jorge Mário Bergoglio, o padre Manuel Morujão recordou tê-lo conhecido, num encontro fortuito, nos anos 1980, na Cúria Geral de Roma: "Fiquei com a impressão de uma pessoa acolhedora e próxima".