Eleições: Dulce Pássaro diz que Portugal não deve vender ativos do abastecimento de água

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Lisboa, 09 mai (Lusa) - A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, manifestou-se hoje contra a privatização total das Águas de Portugal, defendendo a manutenção dos ativos do abastecimento na esfera pública, ainda que admita abrir algumas áreas da empresa a capitais privados.

"Não considero que seja defender os interesses do país vender os ativos do abastecimento de água. O único país que eu conheço que seguiu essa linha foi o Reino Unido, mas tem um regulador fortíssimo. Em todos os outros países os ativos de abastecimento de água são de titularidade pública, o que não quer dizer que não possam ser explorados por privados, no âmbito de concessões ou de contratos de prestação de serviços", disse aos jornalistas a ministra, à margem da cerimónia de entrega do prémio BES Biodiveridade, em Lisboa.

O programa eleitoral do PSD, apresentado no domingo por Passos Coelho, defende uma maior sustentabilidade para o sistema de gestão e tratamento de resíduos e a autonomia deste subsetor no Grupo Águas de Portugal, com implementação de medidas para sua abertura aos privados.

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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