Efacec duplica faturação da mobilidade elétrica para 36 ME em 2018

A Efacec cresceu 100% na faturação da mobilidade elétrica, atingindo os 36 milhões de euros, em 2018 face ao período homólogo, em que registou 17 milhões de euros, de acordo com um comunicado.
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A empresa deu conta dos resultados da nova unidade industrial dedicada à mobilidade elétrica durante a visita do Comissário Europeu para a área da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, às instalações, na Maia.

Além disso, realçou o grupo, "o crescimento é visível também na captação de talento, com a contratação de mais 100 pessoas para reforçar a equipa dedicada a esta área de negócio".

A Efacec conseguiu assim triplicar "a produção de carregadores rápidos e ultrarrápidos" e lançar novos projetos, "nomeadamente soluções de carregamento" com armazenamento incluído, "soluções integradas (hardware e software) para carregamento residencial e frotas, soluções de carregamento para frotas de camiões e evoluir a gama de alta potência", de acordo com a mesma nota.

O grupo está ainda a trabalhar em produtos inovadores nesta área, adianta.

Neste momento, o negócio da mobilidade elétrica representa 6% no total da Efacec, sendo que o grupo pretende que atinja os 15%, ou seja, perto de 100 milhões de euros. A Europa e a América pesam perto de 90% neste nesta área.

Citado no mesmo comunicado, Mário Leite da Silva, presidente do Conselho de Administração da Efacec e representante de Isabel dos Santos, que controla a empresa, referiu que "esta empresa foi capaz de se reorganizar e de se reinventar, inverter um ciclo menos positivo e regressar aos lucros. Este é um caminho que importa prosseguir, não está concluído".

A empresa tem enfrentado alguns problemas internos, nomeadamente a nível laboral, depois de ter efetuado um despedimento coletivo de 21 pessoas.

No mês passado, os trabalhadores da Efacec estiveram reunidos em plenário na empresa e aprovaram um caderno reivindicativo que inclui um aumento salarial de 60 euros.

Fonte da Comissão Sindical do grupo explicou à agência Lusa que na reunião, que contou com 150 funcionários, foi decidido pedir "aumentos de 60 euros, duas pausas de 20 minutos por dia [por oposição às de 10 que agora existem]", bem como a resolução de um "problema com o subsídio de refeição, porque as pessoas que não vão comer à cantina não recebem".

O plenário aprovou ainda "uma moção para a reintegração imediata de todos os trabalhadores que estão no despedimento coletivo".

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