EDP Renováveis e BCP acentuam queda da Bolsa
Depois da euforia, o pessimismo. A Bolsa recuou ontem 0,26%, num dia em que as principais praças financeiras da Europa foram abaladas por resultados decepcionantes e pela notícia de que a confiança dos investidores alemães caiu mais que o esperado em Novembro. EDP Renováveis, BCP e Portugal Telecom lideraram as perdas - a empresa de Ana Maria Fernandes caiu 1,32%, cotando a 6,71 euros, o valor mais baixo desde Maio, depois de os analistas da Morgan Stanley e do Nomura terem avisado os investidores de que a EDP Renováveis "não tem catalisadores no curto prazo". O banco presidido por Santos Ferreira baixou 0,84%, com os analistas a preverem uma quebra de 15% nos lucros do banco, no terceiro trimestre; e a operadora de telecomunicações desceu 0,61%, mesmo depois da notícia de que a sua operadora móvel, TMN, em apenas um dia, ultrapassou mil reservas de telemóveis com acesso à PS3. A curva negativa do mercado acabou por ser suavizada pela EDP e pela Galp. A companhia de electricidade valorizou 0,49%, beneficiando de notícias de que conquistou a maior fatia dos clientes do mercado liberalizado; a petrolífera recuperou 0,12%, depois de a Agência Internacional de Energia ter previsto um aumento da procura de crude. Destaque ainda para a Jerónimo Martins, que se manteve sem alteração, apesar do anúncio de investimento de 1,3 mil milhões até 2012.