Pressionada pela queda das acções da Portugal Telecom e do BCP, a Bolsa portuguesa fechou ontem com perdas de 0,08%, apesar de a curva negativa do mercado ter sido quase anulada por um novo máximo da EDP..Em vésperas de mais uma fase de privatização (4,9% do capital), a EDP valorizou 0,84%, cotando-se a 2,41 euros, o valor mais alto desde Dezembro de 2001. O mercado reagiu também à notícia de que a compra da Endesa pela Gas Natural poderá vir a ser bloqueada, devido a ilegalidades numa parte importante do negócio..A Sonaecom deu também uma ajuda à subida - a empresa ganhou 1,1%, depois de o Credit Suisse First Boston ter elevado o preço-alvo das acções de 3,10 para quatro euros, passando a sua recomendação de underperform para neutral..Mas a Bolsa acabou por ceder à pressão da PT e do BCP - a operadora de telefones recuou 1,03%, em resposta à notícia de que o Dresdner Bank, embora considere os títulos "baratos" e recomende "comprar", baixou o preço-alvo de 12 para 9,80 euros, menos 18%; o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto perdeu 0,47%, com o mercado à espera da decisão sobre a privatização do banco romeno BCR.