Os comunistas dizem que o banco público prepara-se para encerrar cinco balcões no distrito de Aveiro, nomeadamente nos concelhos de Estarreja (Avanca), Oliveira de Azeméis (Nogueira do Cravo), Santa Maria da Feira (Rio Meão) e na capital de distrito..Entre os balcões na calha para encerrar encontra-se inclusive o edifício sede da CGD em Aveiro que, segundo os comunistas, já terá sido vendido para ser convertido em unidade hoteleira.."Temos ainda a informação de que poderá estar igualmente iminente o encerramento da agência da CGD na zona do Glicínias", disse à Lusa o deputado municipal do PCP Filipe Guerra..O comunista falava durante uma ação pública contra o encerramento das agências da CGD recentemente anunciada, com distribuição de panfletos e contactos junto da população.."Preocupa-nos esta situação por aquilo que representa de diminuição do serviço público, do ponto de vista da perda objetiva de proximidade às populações do distrito e da perda de postos de trabalho, e acima de tudo a desvalorização de uma grande empresa pública que tem um papel histórico na economia do nosso país", observou..Confirmando-se estes encerramentos, a presença do banco público na capital do distrito ficará reduzida às agências da Avenida Lourenço Peixinho e ao balcão existente em Esgueira, o que para os comunistas é insuficiente para a população.."Qualquer cidadão que procure neste momento resolver um problema com a CGD em Esgueira sabe que chegando lá terá uma fila até à porta, porque de facto há uma sobrecarga daquilo que são as agências sobreviventes em Aveiro", disse Filipe Guerra..O deputado comunista lembrou que no passado já houve outra vaga de encerramentos de agências da CGD que abrangeu os balcões na Associação Industrial do Distrito de Aveiro e em São Bernardo, criando "congestionamentos acrescidos nas caixas existentes", um problema que "irá ser agudizado com mais encerramentos"..Filipe Guerra lamentou ainda que, até agora, nem a autarquia nem a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro tenha tomado qualquer posição pública sobre esta matéria, deixando o compromisso de que o PCP "ira agir dentro daquilo que é possível para inverter este processo".