O México marca três golos e ganha por 1-0. E ninguém pede a aclaração do resultado? A seleção espanhola, vencedora das eleições europeias em 2008 e 2012, e das intercalares mundiais, em 2010, leva uma cabazada em 2014. E é o Rei que abdica? Ainda no mesmo jogo foi notório que os espanhóis estavam à espera do que lhes aconteceu. Não repararam que já no hino eles ficaram sem palavras? O povo das bancadas do estádio Itaquerão assobia Dilma Roussef por causa da corrupção. E não é que os mesmos, pouco depois, aplaudem Fred por enganar o árbitro com um penálti? Aliás, Dilma Roussef está contentíssima com este Mundial. Enfim, há alguém mais vaiado que ela: Diego Costa, o brasileiro que virou espanhol. Entretanto, este Mundial já encontrou o campeão da diversidade tática: a Holanda tanto ataca com o Van Persie armado em drone americano como lança Robben com a rapidez dos jihadistas sunitas. Os alemães passam os últimos anos a pôr os portugueses de joelho. E admiram-se que um português se queixe do mesmo? Outra coisa, se foi Felipão quem trouxe o Hélder Postiga para a seleção, porque é que agora, quando dava mais jeito, deixou de o convocar? O pai Le Pen prefere que a França não jogue com Evra, Matuidi, Mavuba, Pogba, Sagna e Sissoko, porque são pretos. Já Marine, a filha, tem ideias mais modernas: só será contra Evra, Matuidi, Mavuba, Pogba, Sagna e Sissoko e todos os que são pretos caso a França não ganhe hoje às Honduras.