Dragão é o mais rápido no processo de evacuação

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Qualquer um dos estádios que acolheu o Euro 2004 está preparado para, no caso de uma ameaça de bomba, ser evacuado entre cinco e dez minutos, o máximo imposto pela legislação vigente. A garantia é dada pelos responsáveis dos recintos portugueses, que continuam a ser palco semanal de jogos.

O mais rápido dos dez novos (ou amplamente renovados) estádios no processo de evacuação é o do FC Porto. Com capacidade para 50 mil pessoas, o Estádio do Dragão consegue, em apenas cinco minutos, escoar a totalidade dos adeptos para o exterior, assegura Angelino Ferreira, responsável pelo recinto.

Numa situação similar à do dia 12 de Dezembro no Estádio Santiago Barnabéu, em Madrid, é o comandante da PSP que assume o controlo das operações, em estreita cooperação com o director de segurança do estádio e o comandante dos bombeiros. É da responsabilidade da Central de Controlo e Vigilância do Dragão dar ordem de evacuação, explicando aos adeptos o sucedido e fornecendo todas as indicações para evitar o pânico, através do sistema de som. O encaminhamento dos espectadores para os canais de saída é feito pelos stewards e elementos da PSP, que os conduzem para os itinerários permanentemente sinalizados.

Este procedimento é, na generalidade, aplicado pelos outros estádios. No Estádio da Luz, no Dr. Magalhães Pessoa (Leiria) e no Cidade de Coimbra, o tempo de evacuação apontado é precisamente o mesmo. Seis minutos serão suficientes para que os espectadores se desloquem para o exterior dos recintos, não se podendo deixar de referir que o estádio do Benfica tem mais 20 mil lugares que o dos leirienses e dos conimbricences.

Se 30 mil pessoas lotarem o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, e for dado o alerta de deflagração de um engenho explosivo nas instalações, bastam oito minutos para que os adeptos abandonem o recinto. Já o Estádio do Bessa - Século XXI e o Municipal de Aveiro, ambos com capacidade para 30 mil espectadores, necessitariam de dez minutos para escoar todos os adeptos para fora do recinto. Quanto ao Estádio Municipal de Braga, o DN não obteve, em tempo útil, respostas sobre o processo e tempo de evacuação.

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