Doença Inflamatória Intestinal afeta 10 milhões em todo o mundo

Em Portugal, as patologias associadas têm uma prevalência estimada de 146 doentes por 100 mil habitantes. São doenças crónicas, com baixa mortalidade, mas um enorme impacto no dia-a-dia. O primeiro podcast da série "Diálogos: Saúde e Futuro" abordará o tema de que muitas vezes não se fala. Para assistir no site do Diário de Notícias na próxima quinta-feira, dia 19 de maio.
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São doenças difíceis de diagnosticar, sem cura e com uma elevada morbilidade. As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são crónicas e afetam o funcionamento do tubo digestivo, sendo a Doença de Crohn ou a colite ulcerosa as patologias mais conhecidas. A inovação no tratamento tem sido o principal desafio dos profissionais de saúde, mas, ao longo das últimas duas décadas, foram dados passos muito importantes no sentido de reduzir o seu impacto na vida dos doentes. A propósito do Dia Mundial das DII, o Diário de Notícias, em parceria com a AbbVie, iniciam um ciclo de oito podcasts - "Diálogos: Saúde e Futuro" -, com uma conversa sobre as novas abordagens terapêuticas a estas patologias. Em conversa no estúdio da Global Media estarão Paula Lago, gastrenterologista do Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), e Ana Sampaio, presidente da Associação Portuguesa de Doenças Inflamatórias (APDI).

Por serem habitualmente diagnosticadas em doentes entre os 20 e os 35 anos, no pico da sua vida ativa, as DII têm um impacto elevado na vida pessoal e profissional, provocando frequente absentismo laboral devido às suas caraterísticas altamente incapacitantes. Dor abdominal, diarreia persistente (por vezes mais de um mês), cansaço, emagrecimento ou sangue oculto nas fezes devem ser os primeiros sinais de

alerta, mas a semelhança destes sintomas com os de outras doenças dificultam o diagnóstico que, por vezes, se arrasta ao longo de vários anos, com a consequente perda de qualidade de vida para o paciente.

Atualmente, estas patologias não têm cura, mas é possível garantir que as crises são menos frequentes, desde que o doente seja devidamente acompanhado por especialistas na área da gastrenterologia.

Através da constante inovação é hoje possível conseguir a cicatrização das alterações na parede intestinal, um passo à frente das possibilidades terapêuticas que até há poucos anos permitiam apenas reduzir ou eliminar os sintomas. Desta forma, reduzem-se os internamentos e as cirurgias.

Ao nível da prevenção, os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, um estilo de vida saudável, evitando vícios como o tabaco, muito prejudicial para quem padece destas alterações no tubo digestivo.

Para saber mais sobre o tema, e ouvir a opinião dos especialistas, não perca o podcast, esta quinta-feira, 19 de maio, no site do Diário de Notícias.

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