Diuréticos e outros agentes mascarantes

Os agentes mascarantes são substâncias que não têm efeitos dopantes, mas que são usadas para dissimular o consumo de produtos manipulam de forma significativa o desempenho desporto, como os anabolizantes ou a dopagem sanguínea.
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Um desses mascarantes é a epitestosterona, um composto que serve para disfarçar o uso de testosterona, equilibrando o rácio testosterona/epitestosterona, um dos indicadores usados pelos laboratórios antidopagem.

Outro exemplo é o probenecid, que actua na actividade dos rins retardando a excreção de anabolizantes (serve para tratar o a hiperuricemia, ou gota, e pode causar vários efeitos secundários), e os expansores de plasma, que aumentam o volume do sangue e diminuem a percentagem de glóbulos vermelhos, que, por exemplo, se passar dos 50 por cento, pode levar os ciclistas a “chumbar” nos controlos de saúde e serem impedidos de competir durante quinze dias.

Há ainda os diuréticos, que são proibidos no desporto por dois motivos distintos. Ao estimularem a expulsão de líquidos por parte do corpo humano, limpa o sangue e a urina de eventuais substâncias ilegais e pode manipular o peso do atleta, factor fundamental em modalidades com categoria de peso, como halterofilismo, judo, luta greco-romana ou pugilismo. O seu consumo pode dar origem a desidratação, insuficiência renal, hipotensão e arritmia cardíaca.

Duarte Ladeiras

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