A candidata à presidência da Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados pertence a antigas famílias que geraram juristas de mérito. Maria do Carmo de Serpa Pimentel de Sousa Machado Branquinho da Fonseca nasceu em Lisboa, freguesia de Nossa Senhora de Fátima, a 5 de Maio de 1967. Licenciou-se em Direito pela Faculdade Clássica de Lisboa, sendo advogada nesta cidade desde 1993. É casada com o empresário Vasco Bettencourt Branquinho da Fonseca, de quem tem dois filhos. .São seus pais Gonçalo Bacelar de Sousa Machado, natural do Porto, e D. Maria do Carmo Van Zeller de Serpa Pimentel, nascida em Vila do Conde. O avô paterno, António Coelho de Araújo de Sousa Machado, foi advogado no Porto, tendo também ocupado lugares de relevo na administração pública. Foi professor universitário, escritor, historiador, ensaísta e governador civil do Porto, tendo sido personalidade de vulto no meio das artes e das letras. Casou em Amarante com Maria da Conceição Vaz Guedes de Sousa Bacelar, artista plástica de quem teve cinco filhos, dois dos quais se licenciaram em Direito, sendo também três dos seus netos advogados. .O seu bisavô paterno foi Alfredo Augusto de Oliveira de Sousa Machado, de São Martinho de Crasto, e sua mulher Cândida Carolina Guimarães Coelho de Araújo, de Ponte de Lima..O avô materno de Carmo Sousa Machado foi o conhecido produtor vinícola e enólogo D. Eduardo de Mendia Freire de Serpa Pimentel, presidente do Instituto do Vinho do Porto, nascido na Quinta da Pacheca (Lamego), casado com sua parente Luísa Maria Van Zeller Pereira Palha, de uma conhecida família lisboeta com raízes na Holanda. Era neto paterno do segundo visconde de Gouveia, D. José Freire de Serpa Pimentel, poeta, licenciado em Direito e juiz desembargador em Lisboa e no Porto, que também foi governador civil do Porto, onde ordenou que os números das portas fossem ímpares de um lado de cada rua e pares do outro lado. Este sistema de numeração foi depois adoptado em Lisboa e noutras cidades. .D. José Freire casou-se com Júlia Pereira Leitão de Carvalho, por quem veio a esta família a Quinta de Vale de Abraão. Os seus irmãos também se destacaram, com especial relevo António de Serpa Pimentel, escritor e estadista, deputado, par do reino, conselheiro de Estado, várias vezes ministro e presidente do Conselho, interveniente na negociação do Mapa Cor-de-Rosa. Os restantes irmãos - Bernardo, Manuel e Eduardo - foram, respectivamente, Lente (professor) na Faculdade de Direito e juízes no Supremo Tribunal de Justiça. .Eram filhos de Manuel de Serpa Machado, o "língua de prata", cognome que elogiava a clareza e distinção com que proferia as suas aulas de Direito na Universidade de Coimbra, onde regeu várias cadeiras, tendo sido "lente de Prima". Foi também militar na Guerra Peninsular, deputado, par do reino e do Conselho de Estado. Casou com Ana Rita Freire Pimentel, irmã do 1.º visconde de Gouveia, de quem descende toda esta família. |