Direção promete "robustez" das Linhas Aéreas de Moçambique face à concorrência

O diretor-geral das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) prometeu hoje dar robustez à empresa para enfrentar um novo concorrente interno, ao qual garante cooperação.
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«Imagino que haja alguma preocupação, mas estamos aqui para dar robustez à empresa», referiu João Carlos Pó, em conferência de imprensa, depois de questionado sobre as expectativas face à eminente entrada da Ethiopian Airlines no mercado doméstico moçambicano.

«Estamos a fazer tudo para mater a nossa produção» e a «fatia» de clientes que a LAM tem, numa altura em que o mercado doméstico moçambicano «está em franco crescimento», referiu.

«Esperamos que qualquer competição faça horários que estimulem o tráfego», acrescentou.

João Carlos Pó espera que haja «cooperação», para a qual já manifestou total disponibilidade por parte da LAM: «daremos apoio de manutenção e no que pudermos, com base em num contrato entre as partes».

Segundo referiu, as duas companhias deverão encontrar-se em breve.

O comité sindical da LAM publicou hoje um anúncio na imprensa em que pede às autoridades para impedirem que a Ethiopian Airlines passe a ter uma subsidiária a fazer voos domésticos no país lusófono.

Até 2017, só a LAM podia fazer voos domésticos, mas uma alteração à lei passou a permitir a entrada de outros operadores, o primeiro dos quais foi a Fastjet, que desde há um ano faz voos entre Maputo e algumas capitais provinciais.

A Ethiopian Airlines anunciou para breve a entrada em atividade em Moçambique.

LFO

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