"Como presidente de um país que é pátria de milhões de descendentes de sírios, lanço um apelo às partes em conflito para que deponham as armas e se juntem aos esforços de mediação do representante especial da ONU e da Liga Árabe [Lakhdar Brahimi]", afirmou Dilma Roussef ao discursar na 67.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. .Dilma Rousseff acusou o governo de Damasco pela maior parte das mortes e ataques contra civis, mas reconheceu que a oposição armada também tem a sua parcela de culpa no conflito.."Recai sobre o Governo de Damasco a maior parte de responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis, mas sabemos também da responsabilidade das oposições armadas, especialmente daquelas que contam com o apoio militar e logístico de fora", disse a presidente brasileira, para condenar qualquer tipo de intervenção militar estrangeira no país. ."Não há solução militar para a crise Síria. A diplomacia e o diálogo são não só o melhor, mas a única opção", concluiu.