Depois de Violetta ou as dores de crescimento da adolescência

Longa-metragem serve de spin off à série da Disney e marca o fim de uma etapa na carreira da protagonista, Martina Stoessel. Elenco é composto por atores de seis nacionalidades
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Três temporadas e duas digressões depois, o fenómeno Violetta vê o seu fim. Tini - Depois de Violetta, longa-metragem que chega às salas de cinema portuguesas a 5 de maio, serve não só para fechar o ciclo de uma narrativa que começou em 2012, com a estreia da primeira temporada da série da Disney, mas também como metáfora para o percurso profissional da sua protagonista, a atriz argentina Martina Stoessel. "Comecei com 14 anos e termino com 19. Fui crescendo, amadurecendo, tomando decisões. À personagem foi acontecendo o mesmo, pese a diferença de vidas que temos", adiantou Stoessel, em conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira, em Madrid.

À semelhança do coprotagonista, o mexicano Jorge Blanco (León na trama da Disney), Martina assinou contrato discográfico com a Hollywood Records. O seu disco homónimo, Tini (diminutivo de Martina e também o nome da sua personagem), é lançado hoje.

O realizador da longa-metragem, o argentino Juan Pablo Buscarini, diz que Tini - Depois de Violetta "não é uma operação de marketing" com vista a lançar a carreira a solo de Martina Stoessel. "Para encerrar a etapa de um êxito tremendo como foi Violetta na televisão, e tendo uma protagonista tão talentosa como Martina, era necessário pensar numa nova etapa da sua carreira. Essa nova etapa representa, no filme, a história de uma rapariga de sucesso na música e na televisão e que se depara com um conflito, deseja romper com tudo e reinventar-se", explicou Buscarini.

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Com temas mais adultos, como as traições, as dúvidas profissionais, as ambições pessoais, Tini - Depois de Violetta afasta-se propositadamente da linha narrativa da série que, ao longo de três temporadas (a última das quais ainda em exibição no Disney Channel em Portugal) conquistou fãs em países tão distintos como Albânia, Polónia, Israel ou Rússia (além de grande parte dos países da América Latina). A rodagem do filme, que aconteceu no final do ano passado, entre concertos da digressão mundial da série, teve lugar em Madrid e na Sicília. Jorge Blanco explica o porquê da identificação dos fãs com as personagens, independentemente de estas falarem espanhol. "Além da genialidade de termos um elenco internacional, a música é muito importante. A música não tem nacionalidade, é um idioma internacional e qualquer pessoa pode relacionar-se com ela", explica o ator que dá vida a León, o namorado da personagem principal.

E faz questão de salientar o carácter pioneiro de Violetta, a primeira produção da Disney feita na América Latina. "Profissionalmente, esperamos estar a deixar uma herança e portas abertas para mais artistas europeus e latinos", acrescentou Blanco.

Argentina, México, Itália, Holanda, Espanha e Estados Unidos (a atriz Sofia Carson, uma das protagonistas de Os Descendentes, o telefilme mais visto em 2015 no Disney Channel, é a vilã da trama, Melanie) são as nacionalidades presentes no elenco da longa-metragem que, adiantou o realizador Juan Pablo Buscarini, vai ser dobrada em 23 idiomas.

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